O relógio do Carlinhos Marcava 21 horas. E os clientes do barzinho Foram mandados embora.
Os dois, Danilo e Leréia, Após saideira com mel, Tiveram uma santa idéia Pra eles irem pro Céu.
Beberam muitos golinhos Lá no tal Bar do Carlitos, Saíram ambos tontinhos Para cumprirem seus ritos.
Foram à Igreja do Carmo Pra pedir Nossa Senhora Paz e amor nesse Natal. Depois, cambaleando, Apesar da alta hora, Foram até à Catedral.
Lá sentaram na escada, Que leva àquele templo. Pediram à toda "santada" Que não deixe faltar vinhos, cerveja, whisky e cachaça No barzinho do Carlinhos.
Seguiram os dois pro Rosário. Contritos e abraçadinhos Rezaram como carolas Pedindo pros pobrezinhos Comidas nas caçarolas.
A próxima parada sagrada, Dessa dupla penitente, Na capela Santo Antônio Onde a fé se fez presente.
Lá pediram pro Noel Ajuda à criança carente. Esperando ganhar o Céu Dando pro pobre um presente.
De repente eles trocaram O sacro pelo profano Os dois carolas entraram Na casa de um bom fulano E pinga e whisky tomaram De lá saindo “miano”. Seguiram pro São Francisco, Onde rogaram ajuda Pra chegarem até o Céu. Pedir a Deus não há risco, Ele é justo e até acuda Os tontinhos pra dedéu.
Lá na praça tem "butekos". Isso pros dois foi uma graça. Comeram então alguns trecos E beberam mais cachaça.
Faltava só uma igreja Pra terminarem as visitas. Chegaram na São Gonçalo As duas almas esquisitas.
Ao subirem a enorme escada, Lembraram do Noel Correio. Pediram ao santo local Pra turma não fazer feio, Quando comprarem presentes Pr’ as crianças mais carentes.
Olhou o Danilo pro amigo. Leréia retribuiu o olhar. Seguiram os dois pro abrigo, Que nós chamamos de lar. Bêbados que nem gambá. Pensaram os dois juntinhos: - “O Céu nós iremos ganhar. Viveremos com os anjinhos”.
Ao chegar ambos ao lar, Há contas para acertar: Danilo com a fechadura. Era grande a sua tontice. Leréia, a grande figura, Com a fera Maria Alice.
Somos uma turma de amigos.
Aí vai o nome da galera:
Zé Lica(in memoria), Claro, Zé Antônio, Carlitos, Pedrão, Eli, Paulo Branco, Bolão, Caixa D´água, Waldir, Cláudio Lopes, Fernando Barbicha, Adriano Galisteu, Geraldo, Hélio, Gustavo, Reginaldo, Jadir, Antônio Henrique, Barriguinha, Beto, Paulo Buda, Danilo, Darcy, Hebert, Joe, Leréia, Lúcio, L. Carlos BB, L. Carlos SC, Luis Fonseca, Mauro, Mé, Miltinho, Osvaldinho, Rodrigo, Sérgio Cavalieri, Tadeu, Zé Cláudio, Luizinho, Dede do Raio, Sergio Oliveira, Tonho Neves, João Luiz, Silvinho, Beto Carvalho,José Claudio, Fernado Baependi, Mauricio Sales, Breno, Ivan Velo, Domingos Ramos, Zequinha Santana, Ciro, Zu Alvarenga e muitos outros...
Um comentário:
PEREGRINAÇÃO NOTURNA.
Ou
OS SANTINHOS DO SEGREDO
O relógio do Carlinhos
Marcava 21 horas.
E os clientes do barzinho
Foram mandados embora.
Os dois, Danilo e Leréia,
Após saideira com mel,
Tiveram uma santa idéia
Pra eles irem pro Céu.
Beberam muitos golinhos
Lá no tal Bar do Carlitos,
Saíram ambos tontinhos
Para cumprirem seus ritos.
Foram à Igreja do Carmo
Pra pedir Nossa Senhora
Paz e amor nesse Natal.
Depois, cambaleando,
Apesar da alta hora,
Foram até à Catedral.
Lá sentaram na escada,
Que leva àquele templo.
Pediram à toda "santada"
Que não deixe faltar vinhos,
cerveja, whisky e cachaça
No barzinho do Carlinhos.
Seguiram os dois pro Rosário.
Contritos e abraçadinhos
Rezaram como carolas
Pedindo pros pobrezinhos
Comidas nas caçarolas.
A próxima parada sagrada,
Dessa dupla penitente,
Na capela Santo Antônio
Onde a fé se fez presente.
Lá pediram pro Noel
Ajuda à criança carente.
Esperando ganhar o Céu
Dando pro pobre um presente.
De repente eles trocaram
O sacro pelo profano
Os dois carolas entraram
Na casa de um bom fulano
E pinga e whisky tomaram
De lá saindo “miano”.
Seguiram pro São Francisco,
Onde rogaram ajuda
Pra chegarem até o Céu.
Pedir a Deus não há risco,
Ele é justo e até acuda
Os tontinhos pra dedéu.
Lá na praça tem "butekos".
Isso pros dois foi uma graça.
Comeram então alguns trecos
E beberam mais cachaça.
Faltava só uma igreja
Pra terminarem as visitas.
Chegaram na São Gonçalo
As duas almas esquisitas.
Ao subirem a enorme escada,
Lembraram do Noel Correio.
Pediram ao santo local
Pra turma não fazer feio,
Quando comprarem presentes
Pr’ as crianças mais carentes.
Olhou o Danilo pro amigo.
Leréia retribuiu o olhar.
Seguiram os dois pro abrigo,
Que nós chamamos de lar.
Bêbados que nem gambá.
Pensaram os dois juntinhos:
- “O Céu nós iremos ganhar.
Viveremos com os anjinhos”.
Ao chegar ambos ao lar,
Há contas para acertar:
Danilo com a fechadura.
Era grande a sua tontice.
Leréia, a grande figura,
Com a fera Maria Alice.
1 de Dezembro de 2007 15:27
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