quinta-feira, 23 de dezembro de 2010


Um comentário:

Luís Fonseca disse...

Ao meu amigo oculto de 2010.

Tudo aquilo que alumia,
brilha e resplandece,
como o amanhecer do dia,
os cabelos brancos do velho,
os olhos verdes da moça
ou os azuis da criança;
A noite passada em branco,
o que é decerto, evidente,
o argumento convincente,
o céu limpinho sem nuvens,
o espaço sem árvores nas matas
ou o branco que dá na gente;
O que é límpido, nítido e puro,
como as águas de um riacho,
e o que é iluminado,
tudo isso, muito bonito,
a gente chama de CLARO.
• Assim é o meu amigo,
que nasceu um dia antes
de mim, no mesmo ano,
portanto, também, idoso,
que recusa, com veemência,
pegar o “Trenó do Buda”,
que quer levar para o céu,
antes da Copa do Mundo,
os velhinhos do “Buneko”.
• CLARO tem bom coração
no sentido de emoção;
mas anda contrariado
achando que tá bichado.
Tem rosto sério e profundo,
mas não é assombração
ou pessoa d’outro mundo
ou, também, bicho-papão.
É um cara de atitudes,
bom de papo, inteligente;
Tem dentre suas virtudes
bebericar aguardente.
Frequentador de ”butekos”
contrariando o doutor.
Sumiu de nossos “Bunekos”
por força de seu labor.
Mas sei que irá voltar
pra amizade reforçar.
Ao meu amigo CLARO,
um Feliz Natal, e um Próspero 2011,
ao lado de tua família e de teus amigos também.

lfs/Casa do Antônio Henrique, 18/12/2010.